São Paulo, 06 de agosto de 2009
Caro Senhor Computador.
Venho atravéz desta carta dizer que me desapontaste muito nesses últimos anos.
Primeiro me prometeste diversão, aconchego, refúgio.
E cumpriu. Aqui me diverti, aqui troquei feições bruscas por doces sorrisos e aqui conheci pessoas maravilhosas.
Passaram-se tempos, anos, para ser mais exata, e tu tornaste parte de minha vida.
No contrato que tu me deste antes de eu realizar essa compra não dizia as palavras: vício, desconcentração e brigas.
Desde o dia que entraste em minha vida, eu venho dependendo de ti para ficar feliz.
Quantos livros eu comprei e não li para ficar contigo?
Quantas histórias lindas deixei de conhecer para desabafar contigo?
Quantas brigas armei para passar mais tempo contigo?
E é assim que tu me agradeces? Tomando meu tempo, tomando a minha vida?
Pois fique sabendo, Computador, que a partir de hoje minha vida é outra.
Você não será mais próximo a mim, você não será meu confidente, e nem meu amor eterno.
Não receberei mais seus carinhos nem seus elogios.
Saiba que sentirei sua falta, sentirei muito a sua falta. Talvez eu até enlouqueça, chore, grite, mas eu sou mais forte que você, eu posso!
Todos os dias pessoas param de fumar, beber, se viciar.
Agora é a minha vez, de parar com você, MÁQUINA ESTÚPIDA!
GE-NI-AL, sério.
ResponderExcluirAcho que 90% dos adolescentes querem escrever esse texto.