sábado, 29 de agosto de 2009

A Busca da Felicidade

Todos almejam a felicidade. Fazemos de tudo por ela. Talvez, a busca da felicidade seja o sentido da vida.

É um prazer tão grande senti-la, uma sensação calorosa e clara. Como os raios do sol. Ela nos domina, tomá-nos conta. Nós temos a certeza de que tudo vai dar certo, nós esquecemos nossos problemas, eles não nos importam quando estamos tão felizes. Mas tudo passa. Até os momentos mais incríveis, vão embora. E a tristeza e a angústia chegam. E nós nos perguntamos: “Por que a minha alegria tinha de ir embora?” Porque, simplesmente, nós não a procuramos no lugar certo.

Desde muitos séculos, os homens vêm buscando a felicidade para o resto da vida. Todas as guerras, todas as descobertas científicas ou não, todos os acontecimentos envolveram, ao menos, o desejo pela felicidade. Até mesmo os mais cruéis humanos gostariam de ser felizes, nem que tivessem que matar por isso. Acredite, se você comprou algo, é porque acreditava que isso o faria mais feliz, se você machucou alguém, era porque você queria ser mais feliz, se você não cumpriu os seus deveres e fez algo que gostasse mais, é porque você queria ter um momento mais feliz, se você se apaixonou por alguém impossível, é porque achava que aquela pessoa a poderia trazer a felicidade...

Mas essas atitudes resolveram? Não, muito provavelmente não. O máximo que elas poderiam ter proporcionado, é um pequeno e insignificante momento melhor. O que os seres humanos mais querem saber é em que lugar a verdadeira felicidade está. Ela está escondida no último lugar em que você procuraria, no lugar mais simples e sincero, que chega até ser banal: em você mesmo, dentro desse ser, que é você. Estamos tão preocupados em alcançar a felicidade, que colocaríamos tudo a perder por nossos sonhos. Só que eles nos deixam cegos e, nem sempre, nos trazem a felicidade. Vamos sim continuar a buscá-la, mas agora em um lugar diferente do mundo exterior, no nosso mundo interno, em nós mesmos.

Por: Jeanne Marie Petit


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