sexta-feira, 31 de julho de 2009

É de hortelã.

- Oi, quer uma bala?
- Oi, quero sim, mas quem é você?
- Sou um procurador de amores..
- Ah é? E o que exatamente é isso?
- Procuro o amor dentro das pessoas, sabe, esse é o meu trabalho.
- Ah, interessante, e como você vive com isso? Hm, bala gostosa, é de hortelã..adoro hortelã.
- Que bom que gostou da bala.
- Ainda não me respondeu, como vive com esse "trabalho"?
- Eu não vivo por dinheiro como todos fazem, a minha satisfação é ver todo mundo feliz, e se amando.
- Então você joga seu pozinho do amor, e desaparece?
- Isso mesmo.
- Mas e se alguém se apaixonar por você?
- Bom, isso nunca aconteceu, mas se acontecesse eu não sei o que faria.
- Acho que acabou de acontecer..
- Está brincando comigo?
- Não, eu não estou. Acho que agora é a sua vez de aprender a amar.
- Prazer, sou Matheus.

Criança eterna.

Hoje eu comi melancia..
E me lambusei toda!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Ok, vamos falar de amor.

Pra começar, quero informar-te que se você pensa que esse texto será mais do que um mero texto de uma adolescente com sentimentos sensíveis, e desapontada com o amor, vá para a próxima postagem, porque esse texto será como todos os outros.
Todas falam as mesmas palavras, mas o sentimento tentando ser passado em cada palavra, é diferente, cada sentimento é diferente do outro, por mais parecido que ele seja.
Eu quero não acreditar no amor, essa é a minha maior vontade, é não acreditar nessa merda!
Pra que serve isso?
RESPOSTA: PRA NADA!
Só pra causar dor e dor, não importa o quão intenso ele seja, ele não é pra sempre, ele não é eterno.
Eu sei, eu peco por falar assim de uma coisa que pode não ser a culpada pelos meus sofrimentos, e se Deus criou o amor, foi com algum intuito em especial.
Eu me amo, eu me amo muito, assim como amo meu pai e minha mãe, então, concluo, que o amor existe.
Na verdade o amor existe sim..já amei tanto na vida, jurava que era amor!
Mas passou, depois de um mês, nem isso.
O amor existe, sim existe, o que não existe é o amor correspondido, o amor reciproco.
Eu acho que duas pessoas só se amarão erternamente, se foram feitas uma pra outra, cada pecinha pequena se encaixando na outra.
Por isso que amo meus pais e a mim mesma, não temnho como fugir da semelhança entre eu e meus 'criadores' e não tenho como fugir do meu próprio eu.
Eu amo uma pessoa, mas essa pessoa não me ama, e isso me causa dor.
Se o amor é tão bom, como estou machucada amando alguém?
QUE COISA MAIS COMPLICADA!
Eu quero entender, o porque, eu quero saber se ele existe, eu quero poder saber disso.
Mas é impossível, não aguardo mais um amor verdadeiro, muito menos uma pessoa que corresponda meus sentimentos.
Foda-se, vou viver do meu jeito, o resto é resto.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Sonhos..

Queria viver num mundo onde tudo fosse psicodélico, des do mais pequenino ser, até o maior gigante de todo o universo.

O leitor de mentes, parte 2

Eu, como qualquer leitor de mentes, decifro-te.
O segredo de pessoas como eu, é ter a mente livre, solta e fraca. Isso mesmo, uma mente fraca.
Minha mente estava vazia, fútil, não tinha mais ideias nem planos..
Foi quando comecei a ouvir pequenos susurros, muito baixos, eu precisava me concentrar ao extremo para ouvi-los.
Aos poucos os sussuros tornaram-se falas, e eu já conseguia decifrá-los sem um minimo de esforço.
Minha vida - a partir da incrível descoberta de meu poder surreal - continuou a mesma, agia como se não soubesse que me amavam ou me odiavam. Eu tentava ao máximo não decifrar a mente fraca de todas as cabeças que passavam por mim, e na maioria das vezes eu conseguia.
Estava eu um dia, sentado naquela grande e farta biblioteca escolar, quando as portas se abriram, de repente todos os olhares estavam nela.
Sem mesmo precisar utilizar meu dom, eu já podia ler a mente dela, uma mente fútil, idiota, tola.
O que se passava naquela cabeça loura falsa era apenas a vontade de ter a atenção toda pra ela.
Revirando aquela sala com meus cansados olhos, enxergo aquela figura!
Assim que a vi, pensei, É ELA!
Parecia que ela podia ler a mente de todos, assim como eu, seus olhos eram cansados, mas sua mente era forte, era cheia, não só futilidades, não só tolices, ela tinha sonhos além de se tornar famosa, ela tinha paixões tão escondidas quanto ela.
Olhando fixo, não me contive, eu queria descobri-la, eu queria decifra-la!
Por três dias, li a mente daquela criatura, seus pensamentos eram tão gostosos, eu não me continha, sua mente se tornara meu vício, meu mais novo vício.
Minha vontade era de pedir sua mão em casamento, ela era tão imperfeita, cheia de defeitos e transtornos, mas era o que a tornava perfeita, eu a queria, acima de tudo no mundo.
Após ler sua mente tantas e tantas vezes, minha vontade de falar com ela era cada vez maior. Foi quando aconteceu.
Cheguei. Falei um oi.
NÃO PUDE ACREDITAR QUE AQUELA CRIATURA ESTARIA PENSANDO NISSO.
Aquilo me levou ao delírio, como se eu tivesse ido ao céu e voltado em menos de um segundo, foi quando a beijei. Aquele momento foi intenso, foi totalmente surreal, abstrato, nem eu, o ser capaz de saber tudo o que pensam, esperava aquilo, nem de mim, nem dela.
A partir daquele dia, ela era minha.

sábado, 18 de julho de 2009

O leitor de mentes.

Indiferente.

Não sou a mais bonita, nem a mais legal e nem a mais inteligente,
Não pratico esportes muito bem, não sou social e muito menos popular.
Sou estranha e tenho poucos amigos.
Vivo enterrada no tédio e nas páginas de meus velhos livros.
Minha vida é monótona e cheia de rotina.
Não quebro regras nem leis, não tenho quem me ame e nem quem amar.
Não tenho ninguém que morra por mim, e nem que viva pra mim.
Sou um rosto tão indiferente nesse meio, então..por que eu vivo?!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Estranha.

Bateu a porta com toda a força do seu corpo, sentou na valeta suja em frente a sua casa, lentamente foi levantando sua cabeça e olhou o outro lado da rua, e lá estava ela. Uma menina cheia de sonhos e paixões, que aos poucos foi se rendendo as tentações da vida real, foi perdendo seu brilho, até chegar a um ponto onde a tristeza era constante, onde sonhos já não passavam de bobagem e o amor não existia.
Sentada lá mesmo, naquela mesma suja valeta, ela refletiu, pensou, concluiu..
Resolveu se levantar e caminhar, esfriar a cabeça, tragar um lucky strike. E lá foi ela, buscar novos sonhos, buscar novas paixões, beijar novos lábios, abraçar novos braços, pensar com outros cérebros, até chegar a hora certa, a hora em que estivesse tão possuída pelos sonhos e pelo amor, que nenhuma realidade poderia acabar.
Muitos vestígios de realidade ficaram nela, rugas, gripes, pulmão escuro, mas ela resolveu seguir o outro caminho, o caminho onde existe mais decepsões do que pulos de alegria, o caminho em que é mais fácil dar errado do que certo, mas o caminho onde há mais felicidade do que qualquer outro sentimento, o caminho dos sonhos.