terça-feira, 27 de setembro de 2011

Vontade de postar algo.

Nunca estive tão certa de quem sou e do que sou capaz.
"Não importa o quanto te vaiam, se você se aplaude."

domingo, 14 de agosto de 2011

Hoje acordei com vontade de te amar, e te dar o maior amor do mundo.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

To com vontade de praia, lua refletindo no mar, doces barbaros com novos baianos, um pouco de caetano, lual, alegria, madrugadas a dentro, abaixo a ditadura...
acabou chorare! =D

terça-feira, 9 de agosto de 2011

De um poema mais do que genial.

"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
...
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
...
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,"

Álvaro de Campos;


domingo, 7 de agosto de 2011

Interpretação.

“As palavras aí estão, uma por uma:
porém minha alma sabe mais.

De muito inverossímil se perfuma
o lábio fatigado de ais.

Falai! que estou distante e distraída,
com meu tédio sem voz.

Falai! meu mundo é feito de outra vida.
Talvez nós não sejamos nós.”

Cecília Meireles;

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Andei pensando coisas. O que é raro, dirão os irônicos. Mas não coisas geniais, nem inovadoras. Coisas óbvias, mas que pra mim foi uma grande descoberta para olhar o mundo de uma maneira mais solidária.
A minha geração é uma geração de pessoas solitárias, frias, céticas, falsas, desconfiadas...
As pessoas andam se drogando demais, bebendo, fumando, transando demais, vivendo na zona perigosa da vida, na qual se entra e é difícil de sair.
Se não fosse pela evolução absurda da tecnologia e da medicina - que é proporcional a decadência da mente dos jovens - as mortes seriam em grande número, e cada vez mais cedo.
Hoje vivemos em um mundo que as pessoas podem mudar totalmente todas suas características físicas, podem mudar de carro, de cidade, de roupa, de estilo, de amigos...só não mudam seu terrível sentimento de solidão, que cada dia vem tentando ser preenchido por coisas ilusórias, que infelizmente, não vão resolver nada, e ficam cada vez mais vazias.
Estamos na geração das pessoas possessivas, com pânico, doenças, psicoses...
Reclamam da vida, mudam, reclamam do mundo, mudam...sempre mudando, sempre tentando fugir de algo. E o que eles fogem são deles mesmos.
Não pensam em mudar seus hábitos, seus costumes, seus princípios. Acham que mudando coisas superficiais serão felizes pelo resto da vida.
Hoje vemos pessoas lindas, com ótimos amigos, ótima escola, condição financeira boa, estragando tudo o que poderia ser, e tentando se esconder atrás de comportamentos libertinos e supérfluos, para ganhar algo que nem existe.
O sentimento de solidão, pra mim, é um dos piores que alguém pode sentir. Sem lugar pra ir, sem ninguém pra confiar, sem nada.
Alguns pensam que sua salvação está em uma cápsula, em uma seringa, em pílulas..realmente uma pena.
Desse mundo, dessa nova filosofia de vida, se é que posso chamar de filosofia, só tenho a lamentar...lamentar pelos solitários, pelos perdidos, pelos confusos, por todas as vítimas desse grande espetáculo de solidão que se tornou a geração do século XXI.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

domingo, 24 de julho de 2011

Eu gosto de estações de trem abandonadas...são simplesmente bonitas.
Acho a sabedoria de pessoas simples algo bonito de se admirar também.
As vezes mais nada é preciso além de um sítio bonito, um violão, uma lua iluminada, um amor...
A vida pode ser tão bela, tão intensa e maravilhosamente única, que não entendo pessoas que se deprimem com pouco. (Na realidade entendo, porque eu mesma me deprimo com pouco algumas vezes, mas nem por isso deixo de valorizar a beleza da vida e das coisas).
As preocupações são necessárias, e cada um tem o direito de pensar o que quiser como de fazer o que quiser, desde que não prejudique e nem interfira na vida de outras pessoas, mas até que ponto se preocupar tanto com certos assuntos é saudável?

quarta-feira, 20 de julho de 2011

As pessoas chegam, mudam, vão embora, voltam..

terça-feira, 12 de julho de 2011

terça-feira, 5 de julho de 2011

Me deu vontade de escrever coisas bonitas aqui, ou coisas diferentes, ou coisas que eu não sei explicar, mas que eu gosto de falar sobre elas.
Tô ouvindo Pearl Jam...não sei porque estou nessa fase de bandas meio grunge que me lembram casais de camisa xadrez, sábados de madrugada na rua dando beijos um tanto quanto "roqueiros".
Estou no aguardo de fotos que vão me fazer lembrar de ótimos momentos....
Também estou no aguardo de alguma resposta sua.
É isso.
Um beijo.

terça-feira, 28 de junho de 2011


  1. A gente tem que aprender a ficar quieto, sabe. Falar o que pensa nem sempre é personalidade, muitas vezes é burrice, e quase sempre beira o ridículo.
  2. Aquele momento que arde entre os olhos, e que você sente uma imensa vontade de chorar, mas não sabe muito bem o porquê. To sensível.
  3. Boa noite. Inverno, contagem regressiva pras férias, chocolate quente, noites calmas, filmes com cobertor, e todo esse clichê bonito de julho. E o melhor de tudo isso...alguém pra pensar e ter bons sonhos. Até que enfim um pensamento bom!


sexta-feira, 17 de junho de 2011

hoje pegar estrada, kerouac no bolso, algumas cervejas, vento, volante, violão
rock n' roll dos anos 60 no rádio
paisagens
por do sol

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Nostalgia II.


Numa manhã calma de quarta feira, o coração manso e pacífico, me deu vontade de ouvir música francesa e salvar fotos de pessoas bonitas, sabe, como antigamente...


domingo, 12 de junho de 2011

Às vezes a gente desliza com a gente mesmo, só fico pensando se o aborrecimento pela queda é tão válido quanto o equilíbrio perfeito.
Eu realmente espero que sim.
Numa noite de inverno, um poema de amor, Neil Young no rádio e meu pensamento sobrevoando a mais alta nuvem.
É assim que me sinto quando penso em você.

domingo, 5 de junho de 2011

Trilha sonora da vida.

  1. Ópio - Zeca Baleiro.
  2. Friday i'm in love - The Cure.
  3. Harvest Moon - Neil Young.
  4. Don't think twice, it's alright - Bob Dylan.
  5. Roda Viva - Chico Buarque.
  6. Velha roupa colorida - Belchior.
  7. Águas de março - Elis regina.
  8. Disco voador - Raul Seixas.
  9. Me and my bobbie mcgee - Janis Joplin.
  10. Viajei de trem - Sergio Sampaio.
  11. Pale Blue Eyes - Velvet Underground.
  12. Casey Jones - Grateful Dead.
  13. Chão de giz - Zé Ramalho.
Continua...

Trilha sonora 23:16;

  1. Zeca Baleiro - Proibida pra mim.
  2. The Kinks - Sunny Afternoon.
  3. Bob Dylan - Girl of north country.
  4. Belchior - Apenas um rapaz latino americano.
  5. Zé Ramalho - Cidadão.
  6. Legião Urbana - Faroeste Caboclo.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Sentada no quintal com um cigarro e uma lata de Pepsi, observando a lua crescente, tento chegar em alguma conclusão do porquê ainda estou aqui, nesse cenário cheio de injustiças e brutalidades.
Coloco minhas esperanças na voz de Joni Mitchell que toca em meu rádio, e na Lua cheia que está por vir.

sábado, 7 de maio de 2011

Já diria Caio F.

“Confesso que ando muito cansada, sabe? Mas um cansaço diferente. Um cansaço de não querer mais reclamar, de não querer pedir, de não fazer nada, de deixar as coisas acontecerem. Confesso que às vezes me dão umas crises de choro que parecem não parar, um medo e ao mesmo tempo uma certeza de tudo que quero ser, que quero fazer. Confesso que você estava em todos esses meus planos, mas eu sinto que as coisas vão escorrendo entre meus dedos, se derramando, não me pertecendo. Estou realmente cansada. Cansada e cansada de ser mar agitado, de ser tempestade… quero ser mar calmo. Preciso de segurança, de amor, de compreensão, de atenção, de alguém que sente comigo e fale: “Calma, eu estou com você e vou te proteger! Nós vamos ser fortes juntos, juntos, juntos.” Confesso que preciso de sorrisos, abraços, chocolates, bons filmes, paciência e coisas desse tipo. Confesso, confesso, confesso. Confesso que agora só espero você.”

Caio F.

  1. É bem solitário quando todos começam a compartilhar o brilho dos olhos com outro alguém, e os seus olhos ainda brilham para o oco, porque nenhum brilho chegou para se ligar ao seu.
  2. Às vezes tenho vontade de me abrir para as pessoas, contar de meus vazios particulares, mas sempre me esqueço de que ninguém está afim de ouvir os meus problemas e minhas carências.
  3. O ruim de ver os olhos da pessoa, que você imaginava sendo sua, brilhando para outra é pensar: não foi dessa vez...de novo.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Como insetos em volta da lâmpada...
Vamos pedir piedade.

O difícil não é encontrar as pessoas certas pra você. É fazer com que elas te encontrem.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Tem dias que a gente só precisa de uma tarde ensolarada, mato, água, bons amigos, um violão e uma fogueira a noite.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Às vezes da muita vontade de ser como uma dessas mulheres decididas e que sempre dão as respostas certas.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A sensação de não poder contar com ninguém é vazia.
Me sinto sozinha.
O incenso de flor de pitanga é ótimo, me faz pensar em como a vida pode mudar de rumo em meros segundos.
Pessoas nem sempre são boas com você, as vezes te fazem sofrer, e o máximo que você pode fazer é chorar e se decepcionar.
É estranho como nós podemos nos tornar pessoas diferentes e nem se dar conta disso, o bom é que eu me dou conta, quase sempre, só tenho medo do dia que eu não conseguir dar mais.
Se eu não me conhecesse razoavelmente bem - porque confio em Clarice e me considero um mistério pra mim - botaria toda a culpa nos hormônios.
Posso estar sendo hipócrita, mas não deixo de oferecer pelo menos 5% da minha culpa às pessoas que convivo.
Eu não ligo se eu estou fumando muito.
Se eu fumo muito é porque estou tentando substituir algo duro dentro de mim por alcatrão, nicotina e monóxido de carbono, o único ponto negativo é que isso mata.
Tudo bem que todo mundo morre, mas eu não pretendo alcançar esse feito agora.
De uns dias pra cá ando meio fria, percebo isso em mim, meio indiferente, bem na minha.
É como se eu estivesse me perdendo de mim mesma. Me garantiram que isso passa.
Essas palavras estão caminhando tão fluente em minha cabeça, tão fluente como a fumaça que sai do meu incensário nesse momento, que por sinal ganhei de presente de um ótimo amigo, amigo mesmo. Repito que o odor de flor de pitanga é ótimo.
Talvez eu teria escolhido acender o incenso de lótus, mas por algum motivo acendi o de pitanga.
O futuro muda de acordo com os nossos pensamentos e comportamentos.
Acabei de pensar em uma teoria bastante tonta, que já deve ter sido pensada por algum escritor amador: achava que não, mas sempre consegui controlar meu futuro, porque sempre fui muito segura e satisfeita comigo mesma. A partir do momento em que você se decepciona com você mesmo, você deixa as coisas fluirem da maneira em que Deus quiser que fluam. Na maioria das vezes não flue como Deus quer, porque sempre flui de maneira errada e totalmente idiota e alienada também. É apenas o diabinho da mente das pessoas.
A alienação é um tipo de pecado, não que ela própria seja, mas tudo o que ela faz os outros fazerem e aceitarem como algo normal é que é pecado.
Graças a Deus - agora é Deus mesmo - que a Lua está maravilhosamente cheia nesses dias que virão, vou absorver toda essa energia luminosa e mística que dela vem, para conseguir me reconstruir de todas essas coisas meio "nada a ver " em mim.
Não confie muito nos outros, aprenda a contar consigo mesmo, e com a sua mãe, porque a maioria das vezes ela nunca vai te aborrecer.
Fim de papo.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

sábado, 9 de abril de 2011

1- Sempre querendo abraçar o mundo que está de braços cruzados para mim.

2- Acho que nasci muito longe do lugar que eu realmente deveria estar, então quando eu sair daqui vai ser como se eu estivesse voltando pra casa.

3- Uma dose de tristeza também pode trazer de volta o que se tinha perdido, e de bônus bastante pensamentos legais.

domingo, 3 de abril de 2011

Aqueles dias que a gente acha que não vale nada.

sábado, 2 de abril de 2011

A busca do infinito.

Hoje em dia tem gente que não sabe mais o que é beleza, valor e céu. O tempo passou e tudo foi ficando mais apressado, mais estressado e mais desesperado. Isso assusta. Assusta tanto que me sinto perdida e confusa nesse meio de fumaça, céu cinza e luto.

Vivo procurando o céu das 7 da manhã, a maçã verde e brilhante na fruteira, o chá de canela no frio, o casaco de tricô feito pela tia, o pastel da festa junina.

Vivo procurando o trabalho com prazer, o tempo para o cafézinho, para o cigarrinho, para o pãozinho com manteiga, para a minha música favorita, para o bom dia aos conhecidos, para a ligação a um amigo esquecido.

Vivo procurando a rua tranquila para andar, conversar, passear sem medo, sentar na sarjeta, fazer amarelinha no chão, perder a hora.

Vivo procurando a vizinha da frente que rega os vasos de flores em sua janela verde enquanto conversa sobre como suas netas estão crescendo.

Vivo procurando o namoro de portão, a serenata na janela, a hora para chegar em casa, o pai ciumento, o amor verdadeiro, o amor não correspondido, as juras mais belas, as palavras mais sinceras, o buque mais cheiroso, o sol mais brilhante, a nuvem que parece um dragão.

Vivo procurando a mulher com flor no cabelo, o homem de chapéu, a criança de laço na cabeça e o velhinho de bengala que senta no banco do parque só para pensar em como o tempo passa.

Vivo procurando a melodia bonita, a letra poética, o ídolo que vira herói, a ingenuidade da criança no adulo e a vontade de crescer da criança, a vontade de engolir o mundo dos jovens, a falta de medo, a identidade marcante.

Vivo procurando a estrada certa para viajar, a praia para tomar sol, as aventuras para viver, a noite estrelada para cair.

Vivo procurando aquele alguém para admirar a Lua junto, para dar a mão, para passar chantily no nariz, olhar o por do sol, rolar na grama e para me empurrar no balanço.

Vivo procurando as noites do pijama, as noites em claro, as noites mal dormidas, as noites calmas, as chuvosas, as que sonhamos e as que não sonhamos.

Vivo procurando domingos de manhã, cama desarrumada, café, lençol branco, o perfume que ficou no travesseiro.

Vivo procurando um pouco de mim em todo mundo, e um pouco de todo mundo em mim.

Procuro tudo que é bonito sem esforço, mas não encontro, e se não encontro é porque estão se esforçando muito para criar a beleza que não está nas 24 horas de trabalho corrido sem prazer, nas enxaquecas, na falta de gosto, de sentimento, e sim no coração e nos olhos de quem esquece a rotina, pelo menos por um segundo e observa o que realmente é belo.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A gente não deve ter vergonha nem medo de amar, não se deve temer ou se envergonhar do que é bonito.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Desculpe.

Desculpa mundo.
e submundo.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Trilha sonora.

  1. Girl Of North Country - Bob Dylan.
  2. Harvest Moon - Neil Young.
  3. Have You Seen The Saucers - Jefferson Airplane.
  4. Quase Sem querer - Legião Urbana.
  5. Aqualung - Jethro Tull.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Carpe diem.

É angustiante perceber que a maioria dos dias da minha vida foram como esse: insignificantes para alguém que gostaria de estar vivendo intensamente cada segundo.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Nunca esquecerei das vezes que dançamos sob o luar daquelas maravilhosas noites de lua cheia.
Noites de verão, de inverno e de outono.
Você sempre me aquecendo com seus braços, e eu sempre dizendo que queria morar em seu abraço.
Seus olhares palhaços que me faziam questionar o porque de eu merecer alguém tão especial como você.
Lembro-me tão bem dos caminhos de terra escondidos entre as ruas, que caminhávamos pelas madrugadas, conversando e falando besteira.
Foram tão boas as noites que deitamos no gramado e contamos as estrelas, sempre ao som do bom e velho rock dos anos 60 que eu tanto adorava.
Você me ensinando o porque da vida ser tão bela, e seus passos errados de valsa.
Adorava nossas noites de sexta feira regadas à vinho e você com esse seu cigarro vagabundo, sempre presente entre os dedos.
Parecia tudo tão mágico, quando ficávamos chapados e pulávamos grades e muros, para entrar em qualquer território privado só para conversar ainda mais e admirar o sol nascer de uma forma mais aventureira.
Tudo que fazíamos juntos parecia ser cada vez mais especial.
Lembro do barulho da chuva, da temperatura da brisa, dos filmes que vimos e dos discos que ouvimos em minha vitrola vagabunda.
Sinto falta de tudo isso.
Sinto falta.
Sinto.
Eu te amo.

I'm still in love with you.



But there's a full moon risin'
Let's go dancin' in the light
We know where the music's playin'
Let's go out and feel the night.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

E você não sabia que eu não me importava de você ser assim. Eu até achava graça.
Eu queria você desse jeito mesmo, meio tonto, meio despojado, ou qualquer outra característica chata sua.
Não esperava seu sorriso em tardes de chuva, nem seu abraço no inverno, eu sabia que você não era assim.
Mas você não soube compreender, nem entender, só me deixou de lado, como alguém que se irrita.
E não chorei, nem nada, porque entendo você, mais do que você pensa.

Eu quero é botar meu bloco na rua.

Há quem diga que eu não sei de nada
Que eu não sou de nada e não peço desculpas
Que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira
E que Durango Kid quase me pegou.


domingo, 16 de janeiro de 2011

Our last summer.


Summer of love.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Makes me happy...




Never think twice.

Foi tudo em cima de um padrão.

Como se nada mais tivesse graça, e tudo fizesse parte de um mesmo padrão, só mudando alguns detalhes.
Nada novo, e isso me deixa em constante confusão.
Já havia escrito algumas vezes sobre meu medo da chuva, que ainda não perdi, e não tenho vergonha de dizer que no momento não estou pronta para perder.
Sei que a chuva quando volta pra terra traz coisas do ar, mas o ar anda meio poluído ultimamente, e eu não quero sujar mais ainda meu pulmão.
Além do medo da chuva, tenho mais milhares de outros medos, pensamentos, ridículos na maioria das vezes.
Como se aquilo que sempre tive estivesse muito bem escondido dentro de mim, e que só consigo resgatar as vezes. Meu medo é que isso seja só ilusão, e que eu já tenha perdido esse segredo a muito tempo.
Espero que seja só ilusão passageira, e que a roda de samba ainda esteja lá, esperando por mim, minha viola, e meus acordes confusos e medrosos que soavam para o mundo o tempo inteiro, e que agora se escondem dentro de mim, porque outras melodias já tomaram meu espírito, melodias podres e venenosas, que corrompem, e são capazes de estourar todas as cordas da viola, acabando de vez, então, com a roda de samba.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Queima minha face com sua luz ardente.

foi tolo chorar
não pelo ato
mas as lágrimas embaçaram
tudo aquilo que eu não pude ver

Estou no meio do oco
Do vazio
Da falta de esperança.
As coisas só acontecem depois que se desiste delas.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

2 em 1.

Go 'way from my window,
Leave at your own chosen speed.
I'm not the one you want, babe,I'm not the one you need.
You say you're lookin' for someone
Never weak but always strong,
To protect you an' defend you
Whether you are right or wrong,
Someone to open each and every door,
But it ain't me, babe,
No, no, no, it ain't me, babe,
It ain't me you're lookin' for, babe.

Go lightly from the ledge, babe,
Go lightly on the ground.
I'm not the one you want, babe,
I will only let you down.
You say you're lookin' for someone
Who will promise never to part,
Someone to close his eyes for you,
Someone to close his heart,
Someone who will die for you an' more,
But it ain't me, babe,
No, no, no, it ain't me, babe,
It ain't me you're lookin' for, babe.

Go melt back into the night, babe,
Everything inside is made of stone.
There's nothing in here moving
An' anyway I'm not alone.
You say you're looking for someone
Who'll pick you up each time you fall,
To gather flowers constantly
An' to come each time you call,
And will love you for your life and nothing more,
But it ain't me, babe,
No, no, no, it ain't me, babe,
It ain't me you're lookin' for, babe.


domingo, 2 de janeiro de 2011

Anéis de saturno.

"Fugi pela porta do apartamento
Nas ruas, estátuas e monumentos
O sol clareava num céu de cimento
As ruas, marchando, invadiam meu tempo
Viajei de trem
Viajei de tremViajei de trem
Viajei de trem, eu vi...
O ar poluído polui ao lado
A cama, a dispensa e o corredor
Sentados e sérios em volta da mesa
A grande família e o dia que passou
Viajei de trem, eu viajei de trem
Eu viajei de trem, mas eu queriaEu viajei de trem, eu não queria...
Eu vi...
Um aeroplano pousou em Marte
Mas eu só queria é ficar à parte
Sorrindo, distante, de fora, no escuro
Minha lucidez nem me trouxe o futuro
Viajei de trem
Viajei de trem
Viajei de tremViajei de trem, eu vi...
Queria estar perto do que não devo
E ver meu retrato em alto relevo
Exposto, sem rosto, em grandes galerias
Cortado em pedaços, servido em fatias
Viajei de trem
Eu viajei de trem
Mas eu queria
É viajar de trem
Eu vi...
Seus olhos grandes sobre mim
Seus olhos grandes sobre mim"