Noites de verão, de inverno e de outono.
Você sempre me aquecendo com seus braços, e eu sempre dizendo que queria morar em seu abraço.
Seus olhares palhaços que me faziam questionar o porque de eu merecer alguém tão especial como você.
Lembro-me tão bem dos caminhos de terra escondidos entre as ruas, que caminhávamos pelas madrugadas, conversando e falando besteira.
Foram tão boas as noites que deitamos no gramado e contamos as estrelas, sempre ao som do bom e velho rock dos anos 60 que eu tanto adorava.
Você me ensinando o porque da vida ser tão bela, e seus passos errados de valsa.
Adorava nossas noites de sexta feira regadas à vinho e você com esse seu cigarro vagabundo, sempre presente entre os dedos.
Parecia tudo tão mágico, quando ficávamos chapados e pulávamos grades e muros, para entrar em qualquer território privado só para conversar ainda mais e admirar o sol nascer de uma forma mais aventureira.
Tudo que fazíamos juntos parecia ser cada vez mais especial.
Lembro do barulho da chuva, da temperatura da brisa, dos filmes que vimos e dos discos que ouvimos em minha vitrola vagabunda.
Sinto falta de tudo isso.
Sinto falta.
Sinto.
Eu te amo.
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