quinta-feira, 22 de abril de 2010

Beleza também é poesia.

Beleza, que coisa chata..as feias que o digam!
Beleza você já pode nascer com ela.
Você pode adquiri-la com o tempo.
Você pode fingir ser bonita quando não é.
E você pode simplesmente não tê-la.
Acredito que muitas vezes a beleza é egoísmo.
Tanta gente com muita, muita gente com pouca.
Querendo ou não, a beleza é sim algo importante, não adianta dizer que não, porque é.
Mas é assim que vou vivendo a vida, com ela ou sem ela, desfruto da beleza dos horizontes em que passo, porque eu sei que eles sim, me acham muito bonita.

"As muito feias que me desculpem, mas beleza é fundamental."
Vinicius de Moraes.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Outro sobre amor.

Pobre coração, desemparado, carente, maltratado.
Tão inocente e muitas vezes inútil.
Não consegue dar um tiro no alvo, é sempre pra fora, em um lugar que não faz sentido.
É tão fraco olhar e gostar, mas não poder desfrutar.
É como um mendigo olhando pela janela do restaurante os granfinos comendo do bom e do melhor e não ter um mísero miolo de pão para o jantar.
É escroto o modo que falo de sentimentos, é escroto o modo que todo mundo fala de sentimentos.
Eu realmente não gostaria de amar quem estou amando.
Eu realmente não gostaria.
Também tem aquela de que meu coração nunca é alcançado pelos corações alheios.
É como a nerd na aula de educação física, nunca é escolhida, e acaba ficando fora do jogo, ou as vezes é a reserva.
Tenho certeza de que meus próximos dias serão regados a lágrimas, mas sinceramente não me importo, isso passa, ou não passa.
Se não passar...

DEUS ME LIVRE EU TENHO MEDO!

Muro.

Tem tantas coisas que eu gostaria de escrever sobre, mas não consigo.
Parece que existe um bloqueio entre as palavras e meu cérebro.
Quero fazer esse muro cair, igual o de Berlim.
Meu cérebro é socialista, mas só sai capitalismo nas palavras que escrevo.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O pequeno para o grande.

Muitas vezes coloco expectativas em cima de pessoas que na verdade são muito pequenas para torná-las realidade e percebo que tudo aquilo que estava esperando jamais acontecerá.

Ps: Esse é o 100° post do blog!

domingo, 11 de abril de 2010

MEU amor.

Eu deveria estar triste por estar amando sem ser correspondida.
Mas não, estou bem feliz.
É legal ficar contando as horas pra vê-lo, sentir o coração bater mais forte no peito quando ele chega, pensar nele quando toca uma música bonita, e ficar feliz quando vê aquela janelinha piscando no MSN.
O amor é um sentimento bom, parece que não existe tédio quando a gente ama, porque sempre quando não tem nada pra fazer, é só pensar nele, horas e horas.
O amor que sinto é estranho, não é igual ao das outras pessoas.
Eu não tenho cíume, nem choro por ele quando ele fica com outra, eu não sinto nada, só continuo gostando.
Às vezes lembro de algumas coisas bem bonitas, e me identifico com algumas coisas, não é aquele amor que fere o peito, acredito que seja bem reconfortante, é gostoso de sentir.
Gosto dessa forma que o amo, pena que só acontece com ele.

sábado, 10 de abril de 2010

Cheiro de mês.

Hoje foi um dia especial pra mim.
Mas só pra mim.
Já era quase 18:00, o sol estava se pondo, os pássaros voltando para o lugar de onde sairam de manhã, e eu estava aqui no meu quarto com a janela aberta, observando os poucos raios de sol que batiam no meu pequeno jardim.
Estava vendo o filme Tudo Acontece Em Elizabethtown no SBT, com a Tv meio chiada.
A vista das árvores balançando, aquele vento frio com cheiro de mês de junho, festa junina e casacos, pastel.
Via meu primo de quase 3 anos passeando pelo meu quintal.
Isso me deu uma felicidade tão forte, mas tão estranha.
Me deu saudade do dia que fui pra uma outra cidade numa feira de roupas com meus pais, o clima tinha esse mesmo aspecto.
Meu peito se enxeu de alguma coisa, que não sei o que era.
Esperança, talvez felicidade, eu não sei.
Só sei que foi bom, foi muito bom mesmo.
Meu mês preferido agora é junho, tudo que me lembra junho eu amo.
Não porque é o mês do meu aniversário, mas por esse sentimento que ele me provoca, essa incrível e fascinante felicidade, que só sinto em junho, ou nos meses que cheiram junho, como esse.
Precisava escrever sobre isso.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O sonho x o hoje.

Quem depois de ler On The Road não ficou com vontade de pegar a mochila e sair pro mundo?
Quantas vezes sonhamos e até planejamos, sair pelo país, pelo continente só com uma mochila e um violão?
Pegar carona com qualquer um, comer qualquer coisa, dormir em qualquer lugar, mas estar extremamente feliz com essa situação.
Mas quando a gente se dá conta que não estamos mais nos anos 60 ou 70, é triste.
Não dá mais pra pegar carona com qualquer um, só se você quiser perder o pouco que tem.
Não dá pra comer qualquer coisa, nem dormir em qualquer lugar sem ser chutado.
Não dá pra falar com qualquer um, nem dar informação podemos mais com segurança.
O hoje não permite mais com que sonhemos com nossa aventura de On The Road.
O hoje não nos permite mais nada.
Os sonhos são só sonhos, a não ser que tenhamos muita sorte.
É a triste realidade.
O que aconteceu com a segurança de 50 anos atrás?
Com os sonhos de viver uma vida melhor em outro lugar, em São Francisco, ir na Woodstock e tudo o que o ser-humano tem direito.