sexta-feira, 29 de abril de 2011

Tem dias que a gente só precisa de uma tarde ensolarada, mato, água, bons amigos, um violão e uma fogueira a noite.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Às vezes da muita vontade de ser como uma dessas mulheres decididas e que sempre dão as respostas certas.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A sensação de não poder contar com ninguém é vazia.
Me sinto sozinha.
O incenso de flor de pitanga é ótimo, me faz pensar em como a vida pode mudar de rumo em meros segundos.
Pessoas nem sempre são boas com você, as vezes te fazem sofrer, e o máximo que você pode fazer é chorar e se decepcionar.
É estranho como nós podemos nos tornar pessoas diferentes e nem se dar conta disso, o bom é que eu me dou conta, quase sempre, só tenho medo do dia que eu não conseguir dar mais.
Se eu não me conhecesse razoavelmente bem - porque confio em Clarice e me considero um mistério pra mim - botaria toda a culpa nos hormônios.
Posso estar sendo hipócrita, mas não deixo de oferecer pelo menos 5% da minha culpa às pessoas que convivo.
Eu não ligo se eu estou fumando muito.
Se eu fumo muito é porque estou tentando substituir algo duro dentro de mim por alcatrão, nicotina e monóxido de carbono, o único ponto negativo é que isso mata.
Tudo bem que todo mundo morre, mas eu não pretendo alcançar esse feito agora.
De uns dias pra cá ando meio fria, percebo isso em mim, meio indiferente, bem na minha.
É como se eu estivesse me perdendo de mim mesma. Me garantiram que isso passa.
Essas palavras estão caminhando tão fluente em minha cabeça, tão fluente como a fumaça que sai do meu incensário nesse momento, que por sinal ganhei de presente de um ótimo amigo, amigo mesmo. Repito que o odor de flor de pitanga é ótimo.
Talvez eu teria escolhido acender o incenso de lótus, mas por algum motivo acendi o de pitanga.
O futuro muda de acordo com os nossos pensamentos e comportamentos.
Acabei de pensar em uma teoria bastante tonta, que já deve ter sido pensada por algum escritor amador: achava que não, mas sempre consegui controlar meu futuro, porque sempre fui muito segura e satisfeita comigo mesma. A partir do momento em que você se decepciona com você mesmo, você deixa as coisas fluirem da maneira em que Deus quiser que fluam. Na maioria das vezes não flue como Deus quer, porque sempre flui de maneira errada e totalmente idiota e alienada também. É apenas o diabinho da mente das pessoas.
A alienação é um tipo de pecado, não que ela própria seja, mas tudo o que ela faz os outros fazerem e aceitarem como algo normal é que é pecado.
Graças a Deus - agora é Deus mesmo - que a Lua está maravilhosamente cheia nesses dias que virão, vou absorver toda essa energia luminosa e mística que dela vem, para conseguir me reconstruir de todas essas coisas meio "nada a ver " em mim.
Não confie muito nos outros, aprenda a contar consigo mesmo, e com a sua mãe, porque a maioria das vezes ela nunca vai te aborrecer.
Fim de papo.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

sábado, 9 de abril de 2011

1- Sempre querendo abraçar o mundo que está de braços cruzados para mim.

2- Acho que nasci muito longe do lugar que eu realmente deveria estar, então quando eu sair daqui vai ser como se eu estivesse voltando pra casa.

3- Uma dose de tristeza também pode trazer de volta o que se tinha perdido, e de bônus bastante pensamentos legais.

domingo, 3 de abril de 2011

Aqueles dias que a gente acha que não vale nada.

sábado, 2 de abril de 2011

A busca do infinito.

Hoje em dia tem gente que não sabe mais o que é beleza, valor e céu. O tempo passou e tudo foi ficando mais apressado, mais estressado e mais desesperado. Isso assusta. Assusta tanto que me sinto perdida e confusa nesse meio de fumaça, céu cinza e luto.

Vivo procurando o céu das 7 da manhã, a maçã verde e brilhante na fruteira, o chá de canela no frio, o casaco de tricô feito pela tia, o pastel da festa junina.

Vivo procurando o trabalho com prazer, o tempo para o cafézinho, para o cigarrinho, para o pãozinho com manteiga, para a minha música favorita, para o bom dia aos conhecidos, para a ligação a um amigo esquecido.

Vivo procurando a rua tranquila para andar, conversar, passear sem medo, sentar na sarjeta, fazer amarelinha no chão, perder a hora.

Vivo procurando a vizinha da frente que rega os vasos de flores em sua janela verde enquanto conversa sobre como suas netas estão crescendo.

Vivo procurando o namoro de portão, a serenata na janela, a hora para chegar em casa, o pai ciumento, o amor verdadeiro, o amor não correspondido, as juras mais belas, as palavras mais sinceras, o buque mais cheiroso, o sol mais brilhante, a nuvem que parece um dragão.

Vivo procurando a mulher com flor no cabelo, o homem de chapéu, a criança de laço na cabeça e o velhinho de bengala que senta no banco do parque só para pensar em como o tempo passa.

Vivo procurando a melodia bonita, a letra poética, o ídolo que vira herói, a ingenuidade da criança no adulo e a vontade de crescer da criança, a vontade de engolir o mundo dos jovens, a falta de medo, a identidade marcante.

Vivo procurando a estrada certa para viajar, a praia para tomar sol, as aventuras para viver, a noite estrelada para cair.

Vivo procurando aquele alguém para admirar a Lua junto, para dar a mão, para passar chantily no nariz, olhar o por do sol, rolar na grama e para me empurrar no balanço.

Vivo procurando as noites do pijama, as noites em claro, as noites mal dormidas, as noites calmas, as chuvosas, as que sonhamos e as que não sonhamos.

Vivo procurando domingos de manhã, cama desarrumada, café, lençol branco, o perfume que ficou no travesseiro.

Vivo procurando um pouco de mim em todo mundo, e um pouco de todo mundo em mim.

Procuro tudo que é bonito sem esforço, mas não encontro, e se não encontro é porque estão se esforçando muito para criar a beleza que não está nas 24 horas de trabalho corrido sem prazer, nas enxaquecas, na falta de gosto, de sentimento, e sim no coração e nos olhos de quem esquece a rotina, pelo menos por um segundo e observa o que realmente é belo.