sexta-feira, 21 de maio de 2010

Teenagers.

Ao sair, aquela manada de quase tudo inunda o mundo.
Estão cheios de pecados, erros e imperfeições.
Acnes, peitos, barbas, cicatrizes, sangue...
A revolta parece ser maior do que a dúvida, a dúvida do mundo, a dúvida deles mesmos.
Não são tudo, nem nada, estão em plena formação, onde parece que tudo explode de uma vez em suas cabeças que agora já não são mais ocas.
Dessa espécie saem mil e um tipos de gente, que nas vontades são idênticas.
Dessa gente misteriosa e explosiva formamos perguntas, muitas vezes assustadas. "Que porra é essa?"
Por que eles se vestem assim, escutam esse barulho, chutam lixos, que tipo de gente eles são?
São do tipo que ainda sonham em mudar o mundo, e buscam em seus heróis tudo o que precisam ouvir e fazer, tudo o que precisam para viver.
Sexo é lei, o tempo todo, na cabeça de cada um, sexo, sexo, sexo.
As besteiras e a liberdade são cada vez mais almejadas.
Como se nada existisse no mundo além deles mesmos e a vontade de fazer o que vier na cabeça.
Para eles tudo tem um jeito, e se não tem...eles simplesmente não dão a mínima pra isso.
Fazer o errado é o novo certo, dizer NÃO as leis, as regras e as ordens, são mais do que uma marca de identidade.
Alguns são mais inteligentes, outros mais bonitos, outros mais chatos, mas todos eles pertencem a mesma espécie, a espécie em que tudo o que importa é sonhar e viver.

Um comentário:

  1. É, esse meio que nos define... Sua narrativa descontraída me encanta. O final ficou ótimo! <3

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