terça-feira, 10 de maio de 2011
sábado, 7 de maio de 2011
Já diria Caio F.
“Confesso que ando muito cansada, sabe? Mas um cansaço diferente. Um cansaço de não querer mais reclamar, de não querer pedir, de não fazer nada, de deixar as coisas acontecerem. Confesso que às vezes me dão umas crises de choro que parecem não parar, um medo e ao mesmo tempo uma certeza de tudo que quero ser, que quero fazer. Confesso que você estava em todos esses meus planos, mas eu sinto que as coisas vão escorrendo entre meus dedos, se derramando, não me pertecendo. Estou realmente cansada. Cansada e cansada de ser mar agitado, de ser tempestade… quero ser mar calmo. Preciso de segurança, de amor, de compreensão, de atenção, de alguém que sente comigo e fale: “Calma, eu estou com você e vou te proteger! Nós vamos ser fortes juntos, juntos, juntos.” Confesso que preciso de sorrisos, abraços, chocolates, bons filmes, paciência e coisas desse tipo. Confesso, confesso, confesso. Confesso que agora só espero você.”
Caio F.
- É bem solitário quando todos começam a compartilhar o brilho dos olhos com outro alguém, e os seus olhos ainda brilham para o oco, porque nenhum brilho chegou para se ligar ao seu.
- Às vezes tenho vontade de me abrir para as pessoas, contar de meus vazios particulares, mas sempre me esqueço de que ninguém está afim de ouvir os meus problemas e minhas carências.
- O ruim de ver os olhos da pessoa, que você imaginava sendo sua, brilhando para outra é pensar: não foi dessa vez...de novo.