segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Tentei ser Clarice.

Tentei escrever algo que não sinto nem sou, mas não obtive sucesso.
Todas minhas palavras fazem parte de uma autobiografia, porque o que eu sinto se transforma lentamente no que escrevo.

domingo, 28 de novembro de 2010

Ponto de vista.

Não é que o pra sempre sempre acaba.
Se acabou é porque nunca foi pra sempre.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

I'll see you on the dark side of the moon.

A Lua é uma das coisas mais lindas do mundo.
Para alguns só uma esfera branca no céu, para outros muito mais que isso.
Mágica, encantadora e fantástica, a Lua traz as energias, e tudo o que há de bom.
Quando não houver saída, olhe para o céu, e lembre-se que a Lua sempre irá sorrir para você.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O que há de bom.

Viva a noite
sinta a brisa
corra pelas ruas profanas
- mais uma dose!
dance ao luar com mpb no rádio
curta o som de caetano
beije a pessoa que mais sente carinho
abrace seus amigos
durma num albergue barato
fume um cigarro de palha
coma batata frita às 3 da manhã
sorria por mais que esteja frio
fale
cante
corra
abrace o mundo
abrace tudo o que seus braços suportam
sinta
sinta de verdade
não pense no ontem
nem no amanhã
sinta o que tem para ser sentido no momento
depois deite no chão
levante
tome um café
e fuja.

domingo, 21 de novembro de 2010

Nostalgia.

Nós somos as saudades dos tempos futuros.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Palavras.

"Às vezes no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado
Juntando o antes, o agora e o depois."


É sobre isso que eu gostaria de escrever, mas não consigo...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Indiferente.

Soprei novamente um forte jato de fumaça densa pelo buraco da fechadura, sem saber que havia alguém do outro lado.
Abri a porta, e lá estava ele: sobre a cama, com os olhos vermelhos, vestindo apenas sua samba canção que gosto tanto.
Há tempos vinha observando seu comportamento dentro daquele cubículo.
Seus horários eram desregulados, sua cama não via lençóis novos há três semanas, e ele guardava seus cigarros na terceira gaveta do criado mudo, mas não sei por que, tudo aquilo me atraía.
Estava prestes a dar o quinto passo após ter aberto a porta, e ele nem sequer levantou o rosto.
Sentei ao lado daquele pecado em forma de homem e calei-me.
Ele apenas se levantou, vestiu uma calça e saiu andando:
- Tô indo comprar mais cigarro, a casa é sua.
O sentimento de indiferença me feriu ridiculamente.
Levantei, fechei a porta e nunca mais voltei a soprar fumaça no buraco da fechadura.
Mas ele não se importa.